Epidemiologia

 

Defini-se como estudo da distribuição das doenças  e a aplicação desse conhecimento na resolução de problemas da saúde; baseia-se no princípio simples de que as doenças não ocorrem ao acaso, mas obedecem a padrões que reflectem as causas que as originaram. (Correia, 2004).

 

1) determinar a taxa de mortalidade

2) avaliar os internamentos e custos hospitalares 

3) medir a prevalência

4) determinar a incidência de AVC

5) o prognóstico, nomeadamente a proporção de doentes incapacitados

 

No que respeita aos números de mortes e causas associados com acidente vascular cerebral, a Fundação Portuguesa Acidente Vascular e a Fundação Portuguesa de Cardiologia, dá-nos informações como este flagelo afecta a população portuguesa.

O presidente (FPC) Fundação Portuguesa de Cardiologia, Castro Lopes, (Correio da Manhã, 2011) afirma que as preocupações com a vida diária, seguindo o exemplo de um choque emocional ou uma preocupação grande familiar, estão na origem acidente vascular cerebral, acrescentando que “uma vida económica equilibrada é muito importante para uma boa sanidade mental”. Manuel Carrageta presidente da (SPAVC) sociedade portuguesa de acidente vascular cerebral partilha da mesma opinião: “A crise influencia porque as pessoas andam preocupadas e isso desencadeia mecanismos que conduzem à subida da tensão arterial e a maior frequência cardíaca”. (Carrageta & Lopes, 2011).

 

Castro Lopes, o presidente (FPC) Fundação Portuguesa de Cardiologia adiantou que, apesar de ser uma doença “prevenível”, continua a ter um “peso muito grande”: “Além da taxa de mortalidade, sabemos que ao fim do primeiro mês cerca de 20% dos doentes falecem e ao fim de um ano 30% dos sobreviventes ainda podem morrer”.

 De acordo com o Decreto-lei Despacho nº. 16415/2003 (II série) – D.R. nº. 193 de 22 de Agosto, com as alterações do Despacho n.º 266/2006 do Alto Comissário da Saúde, publicado no DR, II Série, número 9, de 12 de Janeiro Francisco George, Director Geral da Saúde nos informa das taxas de mortalidade por doenças cérebro vasculares assim como também, têm vindo a diminuir em Portugal, mas, apesar do notável decréscimo observado, somos ainda o País da União Europeia que apresenta a taxa de mortalidade mais elevada para esta causa de morte. Observou-se, também, um decréscimo das taxas de mortalidade por doença isquémica cardíaca, mas menos pronunciado do que o verificado nas doenças cérebros vasculares. (George, 2006)

 

O Instituto Nacional de Saúde (INSA), do Dr. Ricardo Jorge, (2009) − Departamento de Epidemiologia, informa que a diabetes é responsável por 30% de mortes nos pacientes que sofrem acidente vascular cerebral. A diabetes causa alterações destrutivas nos vasos sanguíneos. Se os níveis de glicose estiverem altos no momento do derrame cerebral geralmente o dano cerebral é mais grave e extenso (Jorge, 2009).

 

Um estudo feito pelo registo de Aveleira”Hipertensão em crianças” sobre abordagem de prevalência de hipertensão arterial numa amostra de 5.381 crianças e adolescentes portugueses, concluiu que a proporção de crianças com baica pressão acima do percentil 90, foi alta com uma prevalência geral de hipertensão de 12,8%, independentemente do género e relacionadas com o peso. As implicações destas observações são ainda mais importantes quando se considera a epidemiologia da hipertensão em Portugal e a sua ligação com AVC como a principal causa de morte e invalidez. (Maldonado, Pereira, Fernandes, Santos & Carvalho, 2011).

 

 

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